Ferrari diz que “não faz sentido” mudar regra de punições após episódios com Magnussen

Chefe da Ferrari, Frédéric Vasseur afirmou que os comissários "têm todas as ferramentas disponíveis" para poderem aplicar a regra da melhor forma e, por isso, não cabe às equipes decidirem sobre o assunto

Na Fórmula 1 atual, caso uma piloto acumule um total de 12 pontos de punição na superlicença dentro de um período de um ano, o mesmo recebe uma suspensão e fica de fora de uma prova na temporada. Esta regra divide opiniões dentro do paddock. Enquanto muitos gostariam de ver uma reformulação, Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari, acredita que essa decisão tenha de partir dos comissários da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), e não das equipes.

No GP de Miami, realizado no último fim de semana, os episódios com Kevin Magnussen chamaram a atenção. Durante a sprint, no sábado (4), o piloto da Haas levou nada menos que quatro punições após se envolver em uma briga feroz por posição contra Lewis Hamilton, da Mercedes. No dia seguinte, o dinamarquês foi declarado culpado do incidente que forçou Logan Sargeant a abandonar, levou mais duas puniçõs e, por fim, acumulou dez pontos na superlicença, ficando muito próximo de ser suspenso.

Em meio às discussões sobre a justiça desta regra, o comandante da Ferrari defendeu as decisões tomadas pelos comissários na última etapa. “Eles têm todas as ferramentas disponíveis, podem dar dois pontos de punição por cada infração”, afirmou Vasseur.

“Não devemos tentar mudar a regra novamente. Não faz sentido para mim mudar isso”, continuou o francês, antes de ser questionado especificamente sobre a situação envolvendo o #20 da Haas durante a sexta etapa da temporada 2024.

Kevin Magnussenfoi punido quatro vezes por manobras defensivas contra Lewis Hamilton (Foto: Reprodução/F1)

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“Não prestei muita atenção ao que aconteceu na sprint com o comportamento de Magnussen, estava focado nos meus pilotos”, admitiu.

“Os comissários têm todas as ferramentas possíveis para realizar o seu trabalho e são eles que devem realizá-lo. Já tenho o suficiente para fazer como chefe de equipe para também ter de avaliar e pensar no sistema de punições”, encerrou o chefe da Ferrari.

Fórmula 1 retorna de 17 a 19 de maio com o GP da Emília-Romanha, no circuito de Ímola.

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